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E-book: Dicas para uma boa relação entre crianças e famílias no isolamento

Baixe um material especial com sugestões para ajudar os adultos em situações cotidianas com pequenos de todas as faixas etárias

O primeiro passo é ajudar as famílias a entenderem por que bebês e crianças têm determinadas atitudes ou sentimentos. Ilustração: Marcella Tamayo/NOVA ESCOLA

Muitos pais nunca conviveram por tanto tempo com seus filhos como durante a pandemia de covid-19. O fechamento de escolas e a necessidade de isolamento social tiraram de muitos a possibilidade de dividirem o cuidado das crianças com educadores e outros familiares. 

Wanessa Sêmola é educadora parental e da primeira infância, facilitadora da Comunicação Não Violenta (CNV) e compartilha dicas em seu perfil @descobertas_de_mãe. Segundo Wanessa, a procura por esse tipo de serviço cresceu: “Muitos pais viram-se perdidos, já que não conheciam seus próprios filhos e não sabiam lidar com eles. Percebi que pessoas que eu já acompanhava antes tiveram mais facilidade porque um canal de comunicação já estava aberto antes da quarentena”.

Além de atendimentos especializados individuais, há outras opções para as famílias desenvolverem uma boa comunicação com as crianças. A escola e seus educadores podem ser um importante apoio para pais, mesmo que de forma remota. O primeiro passo é ajudá-los a entenderem por que bebês e crianças têm determinadas atitudes ou sentimentos. Somente após essa compreensão será possível intervir de algum modo. “Precisamos saber o que acontece por trás do comportamento e da fala do outro, mas isso não quer dizer aceitar tudo o que a criança está fazendo e deixá-la continuar. Às vezes, o comportamento pode ser danoso”, diz Yuri Haasz, mestre em Ciências Sociais com foco em Inovação Social Sistêmica e primeiro brasileiro certificado pelo Centro Internacional de Comunicação Não Violenta.

Uma boa comunicação em casa pode contribuir para o bom desenvolvimento social e psicológico das crianças e melhorar as relações familiares. “As pessoas estão com um acúmulo de funções, principalmente as mães: trabalhar, limpar a  casa, cozinhar e ajudar nas tarefas da escola. A comunicação é boa para estabelecer um trabalho em equipe. Precisamos ouvir todo mundo e tentar atender as necessidades de cada um conforme o possível”, comenta Wanessa.  

NOVA ESCOLA conversou com a educadora parental Wanessa Sêmola; com Vládia Pires, supervisora pedagógica da rede municipal de ensino de Campina Grande (PB) e responsável pelas adaptações dos planos de atividade de Educação Infantil de NOVA ESCOLA para o ensino remoto, e com Valquiria Regina Fagundes, professora da Educação Infantil na rede municipal de São Paulo (SP). Os conselhos dados por elas estão reunidos no e-book abaixo. Baixe e compartilhe com os colegas e com as famílias. 

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