Johanna Döbereiner, a pioneira da agronomia que escolheu o Brasil
As pesquisas da cientista indicada ao Nobel foram fundamentais para o desenvolvimento da cultura da soja no país
Maior produtor mundial de soja, o Brasil gerou 124,8 milhões de toneladas do grão no período 2019-2020. Fundamental para a composição atual da economia, o cultivo brasileiro da soja precisou do empurrão de uma mulher, Johanna Döbereiner (1924-2000), para vingar de vez.
A cientista e engenheira agrônoma nasceu na Europa, na antiga Tchecoslováquia, mas criou raízes no Rio de Janeiro após imigrar com a família no pós-Guerra. Sua pesquisa sobre a soja abriu caminho para o aumento da produção do grão em solo brasileiro, mas, para chegar lá, Johanna enfrentou resistências. Com mais de 350 artigos publicados ao longo da vida, a engenheira alcançou importantes feitos no exterior, como a indicação ao Prêmio Nobel de Química em 1997, e foi exemplo de mulher em uma área quase exclusivamente masculina na época.
Conheça mais sobre a vida de Johanna Döbereiner no e-book abaixo, parte da coleção Mulheres Que Ensinam e do especial Dia da Mulher - Como falar delas o ano todo.
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