Para se inspirar

10 conteúdos para saber mais sobre a Semana de Arte Moderna de 22

Confira uma lista de livros, áudios e vídeos que podem aproximar educadores e estudantes do evento histórico do modernismo brasileiro

Uma platéia inquieta acompanha as apresentações da noite com curiosidade: "Abaporu", de Tarsila do Amaral; "Bananal", de Lasar Segall; "A Boba" e "O Homem Amarelo", de Anita Malfatti; e "Ídolo", de Victor Brecheret.
Uma plateia inquieta acompanha as apresentações da noite com curiosidade: Abaporu, de Tarsila do Amaral; Bananal, de Lasar Segall; A Boba e O Homem Amarelo, de Anita Malfatti; e Ídolo, de Victor Brecheret. Ilustração: Clara Gastelois/NOVA ESCOLA

Levar um evento de cem anos atrás para perto dos estudantes por meio de fotos, vídeos e áudios facilita com que eles imaginem os corpos e as vozes dos artistas, bem como o cenário em que a Semana de Arte Moderna de 1922 aconteceu. "Isso engaja e desperta a curiosidade dos estudantes", reflete Maria José Nóbrega, professora de pós-graduação no Instituto Vera Cruz e assessora pedagógica de NOVA ESCOLA. 

Há, por exemplo, a possibilidade de levar as turmas até o Theatro Municipal de São Paulo, presencialmente (grátis) ou em uma visita virtual (gratuita também), ou ainda apresentar recortes de jornais que noticiavam o evento, com as imagens e as perspectivas da época.

Confira dez indicações de conteúdos sobre a Semana de 22, que inclui livros para aprofundar suas pesquisas.

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LIVROS


A Semana de Arte Moderna: São Paulo, 1922, Douglas Tufano (Ed. Moderna).  O livro conta a origem e como foi a Semana em detalhes, com muitas imagens e curiosidades sobre o evento e os artistas. A linguagem é didática e fluida, ideal para ler  com os estudantes, principalmente do 8° e 9° ano. 


22 por 22: A Semana de Arte Moderna vista pelos seus contemporâneos, Maria Eugenia Boaventura (org.) (Edusp). A coletânea de textos publicados em jornais de São Paulo e do Rio de Janeiro naquele ano apresenta polêmicas que envolveram escritores, artistas, críticos e jornalistas. A obra pode render boas discussões por apresentar visões dos que eram a favor e contra o modernismo à época.


Caixa Modernista, Jorge Schwartz (org.) (Edusp, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e Editora UFMG). Em fase de reimpressão, a coletânea reúne 30 itens como livros, catálogos, fotos e documentos consensualmente importantes para o modernismo brasileiro.



A Mulher e a Cidade: Imagens da modernidade brasileira em quatro escritoras paulistas, Bianca Ribeiro Manfrini (Edusp). As mulheres escritoras costumam ficar em segundo plano em relação aos homens. Para mostrar aos estudantes a participação de importantes autoras no modernismo em diferentes décadas do século 20, a autora resgata a vida e as obras de Patrícia Galvão, Maria José Dupré, Carolina Maria de Jesus e Zulmira Ribeiro Tavares.

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SITES



Toda Semana: Música e literatura na Semana de Arte Moderna. Site do Sesc com obras musicais, trechos de conferências e poemas apresentados na Semana de 22, nos aproximando um pouco mais do evento. 

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VÍDEOS



Semana de Arte Moderna. Programa da TV Cultura destaca os principais fatos, artistas e efeitos do movimento modernista e pode ser material de estudo e pesquisa para os estudantes.


Menotti Del Picchia fala da Semana de Arte Moderna. A TV Record exibiu trechos de uma entrevista gravada em 1959 com o poeta Menotti Del Picchia, em que um dos expoentes do evento comenta a repercussão do histórico movimento modernista de 22 e lê trechos de uma de suas obras.


Mário e Oswald de Andrade. Material da TV Escola ajuda a aproximar os estudantes dos dois grandes nomes do modernismo da primeira geração. Vale exibir trechos  do talk show Retrovisor, que apresenta o jornalista Paulo Markun entrevistando dois atores que interpretam os escritores.


Especial Semana de 22. Curadoria da plataforma Tamanduá EDU sobre o tema com oito filmes e episódios de séries.


Ruy Castro afirma que Semana de Arte Moderna de 1922 não focou nos principais problemas do Brasil. Entrevista ao Roda Viva (TV Cultura) em fevereiro de 2022, em que o jornalista e escritor critica o evento. O material é bom contraponto para refletir com os alunos sobre o legado do modernismo e no que, ainda hoje, é preciso avançar.

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