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Cuidado pessoal: lavando as mãos com o Elmo
Durante a quarentena, oriente as famílias a conduzir este momento em casa
Ao tomar consciência do próprio corpo, a criança vai percebendo o que a incomoda ou a alivia. Ir ao banheiro fazer xixi alivia a bexiga cheia e caca no nariz incomoda e a faz querer tirá-la de lá. Assim também é com a sujeira: fazer aquele bolinho de lama pode ser delicioso, mas as mãozinhas sujas por muito tempo incomodam. Daí a própria criança busca se limpar com prazer, se para isso foi orientada.
Mas e quando a sujeira não aparece nas mãos? Quando tudo parece limpo? É o momento de o professor explicar que existem inúmeros bichinhos que não são vistos a olho nu, só por um aparelho chamado microscópio. Eles são de famílias diferentes: podem ser germes, bactérias ou vírus. Estão por toda parte – no chão, nos objetos, nas frutas e até em nossas mãos. E é preciso contar para as crianças que não se pode deixar esses seres entrarem no nosso corpo para não ficarmos doentes.
Essa conversa pode ser conduzida durante a lavagem das mãos, tanto na escola quanto em casa. Neste último caso, com orientação dos educadores. “Entregamos aos pais um adesivo de geladeira com os cinco passos para a lavagem correta das mãos”, diz Janete Marini, diretora da EMEB Luiz Bárbaro, em Jundiaí (SP), que participa do Vamos Brincar!, iniciativa da Sésamo para promover hábitos saudáveis. O programa foi elaborado em parceria com o Instituto Avisa Lá e tem o patrocínio da Fundação Femsa.
Também em Jundiaí, a EMEB Profª Melânia Fortarel Barbosa e a EMEB Profª Cleo Nogueira Barbosa são instituições que receberam formações e orientações do programa Vamos Brincar! Um dos resultados das discussões sobre cuidados pessoais foi a readaptação dos banheiros para a criançada: foram instaladas saboneteiras do tipo “pump” (de apertar) e secadores automáticos, que dispensam o uso de papel toalha. “Percebemos que era preciso deixar tudo muito acessível para a criança, para que dessa forma ela tivesse prazer em lavar as mãos com autonomia”, diz Silmaira Beraldo Sanches Rodrigues, diretora da EMEB Profª Melânia Fortarel Barbosa.
Lisandra de Oliveira Santos, diretora da EMEB Profª Cleo Nogueira Barbosa, conta que, no começo, percebeu certo exagero no uso do sabão. “Mas isso foi só no início, por causa da novidade de ter o sabonete líquido; logo elas se acostumaram com a quantidade adequada”, diz ela.
Neste período de quarentena, os professores podem oferecer às famílias caminhos para chamar a atenção dos filhos para essa prática tão essencial nos dias de hoje. Veja abaixo sugestões de como abordar o assunto:
1. Sugira que os pais ou responsáveis convidem as crianças a assistir dois vídeos da Sésamo:
2. Depois, eles podem incentivar as crianças a falar o que acharam.
3. Peça que, durante a conversa, os pais reforcem alguns pontos. Eles podem dizer que, mesmo quando as mãos parecem limpas, podem existir os “bichinhos” que trazem doenças ao organismo. Lembram o que a moça ensinou no vídeo do Elmo? Mesmo sem vê-los, existem momentos em que esses bichinhos, com certeza, estão em nossas mãos: depois de usarmos o banheiro, depois de colocarmos o dedo no nariz, depois de brincarmos com nossos brinquedos ou com nossos bichinhos de estimação e depois que chegamos da rua, por exemplo.
4. Os pais podem aproveitar a conversa e citar o novo coranavírus – que está deixando todo mundo em quarentena – como um exemplo de bichinho invisível. E comentar que, para garantir que eles não vão entrar no nosso corpo, é preciso lavar as mãos muito bem, com todo o capricho, nas situações citadas acima e também antes de comer, quando o bichinho espera ansioso para entrar no nosso corpo.
5. Diga aos pais e responsáveis para, então, chamarem as crianças para irem até o banheiro lavar as mãos. É importante que eles acompanhem e não pulem nenhuma etapa: esfregar uma mão na outra com sabão, lavar por entre os dedos e também os dedões em separado, esfregar o dorso da mão e as pontas dos dedos na palma da mão. E, por fim, enxaguar tudo com água!
6. Neste momento, adotar uma música ou uma contagem para acompanhar a lavagem das mãos pode ser uma boa ideia, para que a prática não seja banalizada e feita sem cuidado. “Ao ensinar a prática correta, o educador ou o pai ajudam na construção da autonomia da criança, que depois poderá fazer a tarefa sozinha, sem a necessidade de acompanhamento”, diz Cisele Ortiz, coordenadora do Instituto Avisa Lá.
7. Outra dica para repassar às famílias: o sabão e a água precisam estar acessíveis para as crianças. Se não houver pia ou tanque à altura delas, é importante providenciar um banquinho que as deixe seguras e confortáveis para a lavagem das mãos de maneira independente, e também a toalha apropriada para secá-las.
Cuidados com o corpo
Acesse aqui um pdf com ilustrações sobre a lavagem correta das mãos e também para a escovação de dentes. Veja também o Superlimpos - um conto sobre higiene, que traz os personagens da Sésamo em uma história divertida sobre o tema.
Este conteúdo é uma produção especial para o patrocinador e não faz parte dos conteúdos jornalísticos de Nova Escola
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