Para usar com as crianças

Como criar uma banda de bebês

Em parceria com os auxiliares, a professora Cleonice Espírito Santo montou uma bandinha de música para que os bebês pudessem explorar, juntos, diversos sons e instrumentos

Crédito: Lila Cruz

Lembre-se de que é uma sugestão para inspirar as educadoras a reproduzir, adaptar ou criar novas propostas que coloquem este campo em ação com os bebês e as crianças.

QUEM FEZ

Cleonice Espírito Santo e Auxiliares, Creche Emília Leite de Figueiredo, em Carapicuíba (SP)

POR QUE FAZER

Os pequenos podem explorar, individualmente ou em grupo, os sons e as formas dos instrumentos musicais, além de entrar em contato com aspectos culturais e artísticos. 

COMO FAZER 

Para o entusiasmo da turma do berçário, Cleonice lançou mão de pandeiros, maracas, chocalhos, sinos, tambores e outros instrumentos para criar uma bandinha e permitir aos bebês explorarem não só o som, mas também formas, cores e texturas. Sentados em roda, os bebês seguram os instrumentos e, juntos, cantam com as educadoras canções que já fazem parte do repertório da turma. Os bebês são orientados com gestos e expressões e, por sua vez, as reações deles são acompanhadas pelas professoras com atenção. “Estimulamos cada um a usar seu instrumento toda vez que chamamos seu nome. Percebemos que cada bebê aguarda com atenção até ouvir o som de seu nome e entende que é sua vez de tocar – observando também a vez do outro. Ao ouvirem o comando para todos tocarem juntos, a banda se consolida”, explica Cleonice. 

 

OBJETIVOS DE APRENDIZADO TRABALHADOS

- Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente (EI01TS01);

- Explorar diferentes fontes sonoras e materiais para acompanhar brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias (EI01TS03).

 

APRENDIZADOS

A professora Cleonice observa que os bebês percebem como nos manifestamos por meio do ritmo da música e da coreografia e interagem com os outros pequenos e com as educadoras, combinando também o entendimento contido no Campo de Experiência “O eu, o outro e o nós”. “É incrivelmente emocionante identificar as potencialidades de crianças tão pequenas e essas conquistas diárias nos dão o sentimento de realização com o desenvolvimento da turminha”, comemora ela. 

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