Para usar com crianças bem pequenas

Fazendo caretas de despedida

Essa sugestão da professora Leda é um jeito descontraído de encerrar o dia na escola com muita alegria

As crianças bem pequenas podem usar os espelhos para se comunicarem na hora de falar tchau. Ilustração: Pedro Hamdan/Nova Escola

Manter a diversão e a descontração no momento da despedida colabora para finalizar o dia na escola com muita alegria – o que é um convite para que a criança retorne. O ideal é que a atividade planejada para esse momento seja instigante e minimamente autônoma, que desperte o desejo da criança de estar ali, sem que tenha dificuldade de se despedir da instituição. 

A brincadeira diante de espelhos é uma das opções da professora Leda Barbosa, do Time de Autores de NOVA ESCOLA. Durante a atividade, ela estimula as crianças a utilizarem caretas como instrumento de comunicação corporal e aproveita para observar os desejos e sentimentos da turma. Veja como é simples conduzir a proposta. 

Faixa etária: crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) 

Lista de materiais: Um espelho de corpo inteiro ou vários espelhos médios

Espaço: A atividade deve ser feita na sala de referência (ou, se a escola possuir, na sala com espelho). Organize um espaço para colocar o espelho de corpo inteiro ou vários médios, de modo que todos possam explorá-lo (os). 

Abra uma roda de conversa: Convide a turma a sentar na roda para falar como foi o dia. De maneira sucinta, repasse as principais atividades e brincadeiras. Por fim, diga que esse é o momento de despedida da escola e que logo, logo, os responsáveis chegarão. Conte como você está se sentindo diante do fim do dia e da perspectiva de ir para sua casa. Acolha e dê espaço para que as crianças se manifestem também. Chame atenção delas para o espelho e as convide a explorá-lo (os). 

Permita a exploração do espelho: Diante do espelho (você pode usar mais de um, inclusive), deixe que as crianças se organizem como preferirem, em duplas, pequenos grupos ou individualmente. Brinque junto, buscando introduzir as caretas como forma de comunicação corporal. Cuidado para não tornar o momento artificial demais. A brincadeira com caretas tem de ser espontânea. Atenção também para não fazer comentários que acabam por guiar ou rotular as caretas (por exemplo: “Essa careta é triste”, “essa é feliz”, “essa demonstra cansaço” e assim por diante). Garanta espaço para que as crianças se expressem livremente, com o rosto e com o corpo. Participe, observe e fotografe essas caretas.

Inclusão: Identifique barreiras físicas, comunicacionais ou relacionais que podem impedir uma criança de participar e aprender. Proponha apoios para atender às necessidades e diferenças de cada uma delas. Auxilie quando necessário. O objetivo é assegurar condições para que todos participem. 

O plano de aula completo, com orientações sobre a brincadeira com espelhos e caretas, preparado pela professora Leda Barbosa, está disponível aqui.

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