Como uma escola particular de Campinas está trabalhando com a transição em 2020
Agora on-line, projeto Passaporte busca aproximar alunos do 5º ano dos professores e da realidade do Fundamental 2
“Passaporte” é o nome do projeto de transição para o Ensino Fundamental 2 do Colégio Renovatus, em Campinas (SP). A iniciativa, que existe desde a década de 1990, será desenvolvida de forma diferente neste ano po causa da pandemia e das aulas remotas. Pela primeira, a escola realizará todo o processo com cada aluno em sua casa, em uma “viagem virtual”.
Gabriela do Nascimento, coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental 1, explica que o contato com os estudantes, que antes da pandemia era completamente presencial, vem acontecendo de forma remota. “O que muda no projeto é que toda a interação será on-line, com participação dos professores do Fundamental 2 em algumas aulas do 5º ano para destacar o que de melhor sua disciplina vai desenvolver”, conta.
Para Silvana Geremonte, coordenadora do Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio da escola, essa é uma iniciativa importante para que os alunos passem pelo período de transição já familiarizados e estabelecendo vínculos com os futuros professores. Além disso, para que possam se identificar com as atividades e disciplinas do 6º ano e entender que, em 2021, muitas coisas serão diferentes, a começar pelo número de professores, que passará de 1 só para 12.
“O Passaporte segue com a mesma ideia, só que pela internet, que vai fazer com que não só o aluno receba esses professores, mas também, as famílias. É uma troca importante para que os estudantes entendam que serão acolhidos por toda a equipe, mas que poderão manter os vínculos anteriores, já que estamos na mesma escola”, frisa Silvana.
Na prática, o professor de cada disciplina dará aulas específicas para introduzir alguns conteúdos para as crianças do 5º ano, trabalhando com localidades do mundo para contextualizar a “viagem virtual”. No colégio, as aulas remotas ocorrem de segunda a sexta pelas plataformas Google Meet e Google Classroom. São quatro aulas por dia, com três intervalos de 15 minutos.
As expectativas desse trabalho remoto são as mesmas do ensino presencial, segundo Gabriela. “É garantir à criança e aos responsáveis uma transição tranquila e segura. Também é proporcionar que os alunos tenham proximidade com os novos professores e que eles se divirtam, que curtam o processo e percebam o quanto eles se desenvolveram”, completa a educadora.
Mais sobre esse tema