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Mecanismos reprodutivos e sexualidade

Sexo com conteúdo

Confira como planejar uma aula atrativa e repleta de informações sérias para que os alunos conheçam mais sobre métodos contraceptivos, DST e gravidez precoce e indesejada e compreendam as múltiplas dimensões da sexualidade humana

Professora explicando sobre temas relacionados à sexualidade, como DSTs e gravidez na adolescência. Ilustração: Estúdio Kiwi | Nova Escola

Somente nos últimos 30 anos a Educação Sexual passou a ser abordada nas escolas, algo muito recente do ponto de vista histórico na Educação, e que diz respeito a um tema que a própria sociedade considera tabu. Esses dois elementos formam um prato cheio para despertar incômodo em algumas famílias quando o tema é colocado em cena durante as aulas. 

Agora que os estudantes estão em casa por causa do isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus, então...

Ainda assim, é responsabilidade da escola munir crianças e adolescentes de informações científicas e oferecer espaços de diálogo a fim de garantir que eles possam desenvolver a autonomia sobre o próprio corpo e tomar as melhores decisões para a vida, bem como aprender a respeitar os limites do outro.

“Os próprios alunos fazem muitas perguntas e dizem que não conversam sobre o tema em casa. Falar sobre Educação Sexual é muito necessário: eles não sabem como usar contraceptivos ou como diferenciar carinho de assédio. Por isso, a escola precisa abordar o tema. Caso contrário, eles vão aprender a respeito na rua, na internet, e vão aprender coisas erradas”, conta Andara Gualberto, professora que leciona Ciências para turmas dos anos finais do Ensino Fundamental em escolas de Cantagalo (RJ).

Para garantir que os professores continuem abordando Educação Sexual com os alunos mesmo eles estando em casa agora e possam se sentir mais envergonhados, e ao mesmo tempo evitar conflitos com as famílias, é fundamental conversar, explicar que o tema faz parte do currículo, e está respaldado por documentos legais, como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). É preciso esclarecer, principalmente, que falar sobre sexo não quer dizer incitar à prática sexual. O objetivo é outro: “Falar sobre sexo e mecanismos reprodutivos está ligado ao que somos, como vivemos, o que sentimos e como nos expressamos”, explica Luciana Hubner, assessora pedagógica escolar e coordenadora pedagógica do Prêmio Educador Nota 10. 

Clique no botão abaixo para baixar uma lista de sugestões que você pode explorar com os estudantes. 

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